segunda-feira, 31 de março de 2008

A mulher e o poder de transformar o mundo

9º ENCONTRO ESTADUAL DA MULHER TRABALHADOR

Itapema- O terceiro milênio nos pertence. Com esta determinação foi encerrado o 9° Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora, ocorrido dia 30 (domingo) na Fetiesc (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina) e que reuniu cerca de 300 trabalhadoras de diversas cidades de Santa Catarina. Juntas, discutiram sobre as relações de poder no universo das mulheres, o que é o poder e para que precisamos dele. Ao final do evento, foram traçados objetivos que visam promover a igualdade entre os sexos em todos as esferas, quer seja profissional, pessoal e política.

Maior participação da mulher na política (mulher vota em mulher?), mais poder dentro de casa e mais poder no mundo do trabalho. Poder, enfim, de transformar o mundo em algo mais confiável, mais humano e mais justo. Estas foram as metas traçadas pelas mulheres que participaram do Encontro. "Nenhuma mulher trabalhadora pode fugir à responsabilidade de lutar, de denunciar e de seguir adiante na proposta de fazer valer os direitos das mulheres operárias de Santa Catarina", conclamou a secretária da Mulher da Fetiesc, Marli Leandro. "A cada dia que passa, as mulheres se integram ao movimento sindical. De nossa parte, criamos uma Secretaria da Mulher que tem importante atuação na organização das mulheres trabalhadoras do estado e no crecsimento do movimento como um todo", manifestou o presidente da Fetiesc, Idemar Antônio Martini, que conclamou todas a participarem do Ato Público em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes do Trabalho, dia 28 de abril, em Lages.

Bandeiras de luta

A nona edição do Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora da Fetiesc contou com a presença da professora Clair Castilhos, militante do movimento feminista catarinense e primeira vereadora de Florianópolis. Para uma platéia atenta, Clair dirigiu sua fala à necessidade de "empoderamento" das mulheres e incentivou à participação na política e no movimento sindical. Na avaliação de Clair Castilhos, as mulheres não devem esperar que as coisas aconteçam, mas serem as agentes promotoras das tão necessárias transformações e mudanças. "Não queremos o poder pelo poder. Queremos sim o poder para transformar o mundo em algo melhor, mais justo e coerente", disse Clair. Participaram do Encontro, ainda, a deputada estadual Ana Paula Lima (PT), o deputado federal Cláudio Vignatti (PT/SC), a Vereadora de Blumenau, Maria Emilia (PT), a Vereadora de Florianópolis, Angela Albino (PCdoB), Consultora em Gênero, Saúde e Trabalho, Cleoci Aparecida Machado, além de lideranças da administração municipal de Itapema.

As bandeiras de luta das mulheres operárias de Santa Catarina são as seguintes: "eleger o maior número possível de mulheres em todas as esferas do poder constituído; defender a bandeira do feminismo; denunciar o assédio moral e sexual nas relações de trabalho; implantar Centro de Atendimento Exclusivo à Mulher nos Sindicatos; lutar pela implantação de medidas protetivas e que assegurem à mulher o direito ao trabalho sem prejuízo à saúde; exigir das esferas públicas a efetiva implantação da Lei Maria da Penha com todas as medidas de proteção à mulher; e lutar pelo fim da violência contra a mulher, tanto na esfera doméstica quanto no ambiente de trabalho".

Um comentário:

  1. Essa Clair não passa de uma pilantra aproveitadora, mesquinha, vampira, entre outros adjetivos aos quais poderia mencionar, mas que não vale a pena, ainda mais vindo dela, que quer ganhar reconhecimento em cima do esforço dos outros...

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